Governo da Bahia ainda não definiu esquema de transporte em meio a encerramento de linhas metropolitanas

Governo da Bahia ainda não definiu esquema de transporte em meio a encerramento de linhas metropolitanas

O governo da Bahia ainda não definiu qual estratégia será tomada para mitigar os impactos do iminente encerramento das operações das linhas de ônibus que ligam as cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) à capital baiana no próximo dia 15 de fevereiro. 

As empresas Cidade Sol, Expresso Vitória, Expresso Metropolitano, Atlântico Transportes, ATP Transportes e Avanço Transportes comunicaram à Agência Estadual de Regulação (Agerba), no último dia 14, que vão encerrar as linhas no próximo mês devido à inviabilidade financeira.

Além de Salvador, outras nove cidades serão impactadas pelo fim da operação. São elas: Camaçari, Candeias, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João,  Santo Amaro — que fica no Recôncavo baiano —, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho.

Outros fatores apontados foram a concorrência das empresas com o transporte clandestino e os prejuízos causados pela integração tarifária com o metrô. Diante disso, as empresas propuseram que o governo da Bahia absorva integralmente os custos do sistema metroviário, com a implantação de tarifa zero.

A reportagem questionou a Agerba sobre a elaboração de um esquema emergencial de transporte público para atender às cidades da região metropolitana em meio à crise do transporte público. 

A Agência, no entanto, não entrou em detalhes sobre a natureza das medidas tomadas para a resolução do problema, se limitando a dizer que segue “trabalhando continuamente para que a população não fique desassistida dos serviços essenciais de transporte público”.

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