Dia Nacional de Combate à Tuberculose: a importância do diagnóstico precoce
Publicado em 18 de novembro de 2024 às 17:17
Com taxa de sucesso do tratamento de mais de 85%, o Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose fortalece o enfrentamento da doença no Brasil.
O Dia Nacional de Combate à Tuberculose, celebrado em 18 de novembro, alerta sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce da doença. Embora a tuberculose ainda seja uma realidade desafiadora, com 112 mil casos registrados no país em 2023, sendo 2.430 em Salvador-BA, há perspectivas de transformação desse cenário, com avanços significativos em pesquisa, diagnóstico e tratamento. O Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose (IBIT), unidade que deu origem à Fundação José Silveira, contribui diretamente para essas melhorias, há 87 anos.
A dimensão do trabalho do IBIT pode ser expressa em números: taxa de sucesso terapêutico de 87,2% e apenas 3,7% de abandono do tratamento, a menor taxa do país. Estes resultados superam as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, que preconiza um percentual de cura de 85% e um índice de abandono de até 5% como aceitável.
Sintomas de alerta: quando procurar ajuda médica:
É crucial alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado da tuberculose, uma das principais causas de morte por doenças infecciosas. Sintomas como tosse persistente, febre, suor noturno e perda de peso devem ser investigados, pois a identificação precoce evita formas graves e a transmissão. Pacientes com tosse persistente devem buscar unidades de saúde, como postos e UPAs. O IBIT, referência no tratamento da doença, oferece diagnóstico especializado e terapias eficazes, com mais de 85% de sucesso terapêutico.
“A tuberculose é uma ameaça silenciosa e persistente, especialmente nas populações mais vulneráveis. A pesquisa contínua, como a realizada no IBIT, é fundamental para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e tratamento, que ajudarão a reduzir a mortalidade e alcançar a erradicação da doença no futuro”, pontua o Dr. Eduardo Martins Netto, médico epidemiologista e coordenador do Centro de Pesquisa, Aprendizagem e Inovação da Fundação José Silveir