O senador Jaques Wagner (PT) afirmou neste sábado (26) que espera que a ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que aponta riscos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, não provoque novos atrasos no projeto. Idealizada ainda em sua gestão como governador da Bahia, a obra já sofreu sucessivos adiamentos.
“Espero que não [atrase]. O projeto já está todo pronto; já atrasou muito por conta da Covid, que nos deixou dois anos parados. Depois, tivemos problemas porque todos os preços aumentaram muito. Todas as licenças, seguramente, foram obtidas e estão concluídas. Não conheço o texto do MPF, mas vamos responder, sem problema nenhum”, afirmou Wagner, durante agenda em Camaçari ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Sobre a passagem por Camaçari, onde foi autorizado um pacote de obras na saúde, Wagner destacou a importância da união entre os governos municipal, estadual e federal. “É sempre importante que as três esferas de governo estejam juntas pelo bem da população. No caso de Caetano [prefeito de Camaçari], há muita coisa para fazer e a nossa presença reforça essa aliança”, afirmou.
Wagner também defendeu a necessidade de fortalecimento da unidade interna do PT. “Luto pela unidade do partido, nacional e estadual.
Estamos em um momento complicado e difícil. A unidade é fundamental para ajudar desde o presidente Lula até o governador Jerônimo. As tendências internas precisam conviver, mas, na hora de escolher o presidente [do partido], acredito que é possível construir essa unidade”, afirmou.
Prisão de Collor
Durante coletiva com a imprensa, o senador comentou a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em desdobramento da Operação Lava Jato.
“Não gosto de opinar sobre decisões da Justiça. Espero que o processo tenha sido conduzido de forma correta e imagino que sim. Se concluíram que ele tem culpa e deve ser preso, respeito a decisão”, disse.
Sucessão no Vaticano
Jaques Wagner ainda lamentou a morte do papa Francisco, sepultado neste sábado (26) em Roma, e disse torcer para que o próximo pontífice seja brasileiro.
“A morte do papa é uma perda para os católicos e para todos nós. Ele foi uma pessoa fantástica, humilde, que abraçou a todos sem discriminação. Vamos aguardar a escolha do próximo papa Deus queira que recaia sobre um brasileiro, pois nossa nação merece, pelo tamanho da fé católica no país”, declarou.