A morte da idosa Milca Montes Santos, de 59 anos, após escorregar ao atravessar a Avenida Suburbana, em Salvador, na última quinta-feira (24), gerou revolta entre os moradores da região. Eles alegam que a ciclovia localizada entre as pistas representa risco à segurança dos pedestres, especialmente em dias de chuva.
De acordo com relatos à Record Bahia, a superfície molhada teria contribuído para a queda de Milca. Os moradores apontam que a tinta usada na sinalização da ciclovia é escorregadia, o que compromete a travessia, principalmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Diante das denúncias, a equipe do portal BNews procurou a Transalvador, órgão responsável pela manutenção das ciclofaixas na capital. Em nota, o órgão afirmou que o material utilizado segue padrões técnicos e normas nacionais.
Confira a nota da Transalvador:
“A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) esclarece que a tinta utilizada na pintura das ciclofaixas e ciclovias da capital baiana é feita especificamente para esse tipo de sinalização horizontal de trânsito e utilizada, também, em outras cidades. O material usado e as dimensões estão de acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização Viária, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e conforme às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, informou a autarquia.