Influenciadoras do bagulho: saiba quem são as três jovens presas por tráfico internacional de drogas

Influenciadoras do bagulho: saiba quem são as três jovens presas por tráfico internacional de drogas

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta quarta-feira (24), por tráfico internacional de drogas, três influenciadoras digitais que utilizavam as redes sociais para fazer propaganda de refis com extrato de maconha. A informação é do portal Metrópoles.

As investigações da operação Refil Verde, cumpre nove mandados de prisão e 12 de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo, e ocorre no âmbito da Operação Nárke, do Ministério da Justiça, para desarticular um esquema que operava lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e crimes contra a saúde pública.

Quem são as influenciadoras: 

Rhaynara Didoff possui mais de 38 mil seguidores no Instagram, e se apresenta como atriz, cantora e humorista. De acordo com as investigações, ela teria sido contratada pela rede de tráfico para fazer propaganda das “canetas” e refis com óleo de maconha traficados pela rede criminosa país afora.

Já Elisa de Araújo Marden possui pouco mais de 6 mil seguidores no Instagram, e se apresenta como empresária, compartilhando fotos e vídeos de viagens e festas, sempre fazendo apologia ao uso da maconha, recomendando a compra dos produtos e divulgando os endereços dos sites dos traficantes.

 

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Uma publicação compartilhada por @elisamarden

A terceira influenciadora é Letícia Susane Correira Castro, que assim como as outras duas, utiliza as redes sociais para divulgar os refis de maconha com alto teor de THC no stories, fazendo propaganda para o grupo criminoso.

Organização criminosa 

Liderada por um casal de empresários de São Paulo, a organização criminosa adquiria contas bancárias em nome de terceiros, utilizando empresas fantasmas para lavar o dinheiro do tráfico. Eles adquiriam o óleo da erva de maconha de fornecedores americanos.

O grupo criminoso mantinha websites e contas em redes sociais para o comércio eletrônico dos produtos. Os traficantes utilizavam-se de números internacionais para o contato com os clientes por meio do WhatsApp.

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