A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, nesta sexta-feira (19), que a concessão do TikTok, defendida pelo governo Biden, pode entrar em vigor a partir deste domingo (19). A decisão rejeitou um recurso dos donos do aplicativo chinês, que alegavam violação à Primeira Emenda da Constituição norte-americana.
A decisão foi divulgada em uma opinião sem assinatura e não registrada dissidências. O governo argumenta que o TikTok representa um “grave risco” à segurança nacional devido aos seus laços com a China.
Ainda não está claro se os 170 milhões de usuários americanos do TikTok notarão mudanças imediatas no serviço. O futuro do aplicativo pode sofrer reviravoltas, já que aliados do ex-presidente Donald Trump — crítico ferrenho do TikTok durante seu mandato — estão debatendo alternativas para manter o aplicativo ativo nos EUA.
Entre as opções sugeridas pela lei atual, aprovada no governo Biden, estão: a venda das operações americanas do TikTok para uma empresa local ou a retirada completa do aplicativo do país. Segundo a CNN e o Washington Post , empresários como Elon Musk e Frank McCourt, do grupo de defesa da internet Project Liberty, estão sendo cotados para assumir a gestão do TikTok nos EUA.
