Professores da rede municipal paralisam atividades e cobram cumprimento do piso salarial em Salvador

Professores da rede municipal paralisam atividades e cobram cumprimento do piso salarial em Salvador

Professores da rede municipal de ensino realizaram, na manhã desta quarta-feira (9), uma nova paralisação seguida de manifestação por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A mobilização teve início em frente à sede da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), no bairro Dois de Julho, e seguiu em direção à Prefeitura de Salvador.

Em entrevista ao portal BNews, Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB Sindicato, afirmou que o objetivo é pressionar o prefeito Bruno Reis a cumprir a lei do piso nacional do magistério, cujo valor é de R$ 4.867,77. Segundo ele, muitos professores da capital ainda recebem salários em torno de R$ 3 mil.

“Esperamos que ele cumpra a lei. O piso é uma lei federal, mas o prefeito se recusa a pagar. Se for preciso, vamos entrar em greve. Por enquanto, são paralisações, mas a responsabilidade pela greve será dele”, declarou.

A diretora do sindicato, Elza Melo, reforçou a insatisfação da categoria diante da ausência de diálogo com a gestão. “Estamos esperando que o secretário Alexandre Almeida Tinôco marque uma reunião. A categoria está mobilizada, com presença forte em assembleias e manifestações. Se não houver resposta, vamos radicalizar”, alertou.

Além da pauta salarial, os profissionais também denunciam as más condições de trabalho nas escolas. A professora Marilene Bretos destacou, por exemplo, a falta de climatização nas salas de aula. “Não há condição de ter aprendizado em um ambiente insalubre”, afirmou.

Até o momento, a Prefeitura de Salvador não se manifestou sobre as reivindicações dos professores.

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