Botafogo tem atuação para eternidade e reafirma capacidade para conquistar a América

Botafogo tem atuação para eternidade e reafirma capacidade para conquistar a América

O Botafogo colocou um pé e meio na final da Conmebol Libertadores com autoridade. Superou a cera e jogo de bloco baixo do Peñarol com um atropelo em um dos maiores jogos da história recente do clube: o 5 a 0 nesta quarta-feira também representou, sem dúvida, a maior noite da história do Estádio Nilton Santos.

Antes do êxtase, a tensão. O time de Artur Jorge fez 45 minutos iniciais de nervosismo. O primeiro tempo foi mais brigado do que jogado. O primeiro lance de ataque do Alvinegro na partida foi interrompido por discussão de Alex Telles com Milans. Isso já daria um pouco do tom do duelo.

Passe para lá e pra cá, o Botafogo pouco construiu diante de um Peñarol que queria cozinhar o jogo e torcida para o relógio passar o mais rápido possível defendendo com uma linha de seis jogadores que trazia dificuldades de infiltração. Luiz Henrique, com dois chutes de fora da área, foi quem mais assustou.

Oito minutos podem mudar o tom de uma noite inteira. Este foi o tempo necessário para o Alvinegro marcar três gols. Em boa movimentação, Savarino recebeu passe de Luiz Henrique e deslocou Aguerre para marcar.

Uma atuação que será lembrada por gerações foi o recado: o Botafogo se credencia como um forte candidato para conquistar a América do Sul pela primeira vez.

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