Em 15 dias de funcionamento, Hospital Veterinário de Salvador obteve 1.100 atendimentos

Em 15 dias de funcionamento, Hospital Veterinário de Salvador obteve 1.100 atendimentos

O Hospital Municipal Veterinário de Salvador, no bairro de Canabrava, atingiu a marca de 1.100 atendimentos em média realizados, desde o primeiro dia de atendimento até esta última semana. Por dia, a unidade de saúde registrou de 60 a 70 atendimentos por dia desde a inauguração.

Os números e dados dos atendimentos foram antecipados ao Bahia Notícias, pela Diretora de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (SECIS) Michele Holanda. Entre as doenças diagnosticadas nos pets estão a sarna, bicheira, fraturas entre outras enfermidades.

“São 40 senhas distribuídas por dia. Fora as urgências e emergências que chegam. Então em uma média diária, a gente tem mais ou menos 60 acolhimentos por dia. São 40 dos que chegam primeiro para o atendimento e 20 que chegam no sentido de procurar urgência ou emergência. A gente avaliou que teve uma média de quase 1.100 atendimentos. A gente dá essa estatística de 1.100, tendo em vista que no primeiro dia a gente teve 168 atendimentos”, contou Holando ao Bahia Notícias.

Segundo a diretora, entre os animais atendidos, os cães foram os que mais passaram por procedimentos no local: “Muito mais cães do que gatos precisaram de atendimento”.

Além de consultas e atendimentos de emergência, exames e cirurgias também também foram feitas no local.

“São dois centros cirúrgicos que podem estar fazendo cirurgia de forma simultânea, hoje pela manhã mesmo a gente tinha realizado 4 cirurgias. Eram 2 cirurgias dos olhos. Ainda teve também uma cirurgia para tirar uma inflamação do útero e um prolapso uterino, que é a saída do próprio útero. Então, por dia, a gente tem uma média geralmente de 3 a 4 cirurgias, a depender do tamanho deste procedimento”, explicou Michele.

“Todo animal que dá entrada no hospital a gente pega todos os dados. Então, assim, houve uma questão de um abandono, de uma funcionária do SAC de Cajazeiras. Ela levou um gato e esse gato continuou lá. Então, assim, a gente entrou em contato com ela e informou que o animal já estava pronto para ser resgatado. Ela poderia ter retirado de lá e não retirou. Então, assim, a partir desse momento, o próprio hospital entra no critério de dar uma queixa por abandono, que se caracteriza como maus tratos. Então ela responderia pelo crime de maus tratos”, disse.

Uma outra informação revelada à reportagem do Bahia Notícias pela Secis é a respeito do estudo feito pela pasta e pela empresa gestora da unidade para ampliar os atendimentos no local, além do hospital ganhar uma nova especialidade.

“Nesse momento a gente tem avaliado como vai permanecer a frequência de pacientes no hospital. E posteriormente a isso, a gente pode conversar com a OS a possibilidade de uma ampliação, ou de colocar um especialista em alguma outra área que ainda não tenha. Mas isso realmente é algo que como agora a gente está tendo uma superlotação, super procura, a gente vai esperar um prazo de 30 a 60 dias para avaliar se teve alguma especialidade que não conseguimos atender, que teve algo que a gente não conseguiu suprir para que justamente a gente possa amenizar essa pauta”, indicou a diretora da Secis.

“A gente só conseguiria aumentar se ampliar o hospital, pois em relação ao quantitativo que a gente tem ali, digamos que 60 pessoas ao mesmo tempo numa recepção para a equipe médica veterinária com a estrutura que a gente tem agora não daria. Então a gente teria que fazer uma ampliação do espaço, da estrutura do hospital mesmo”, apontou.

 

Fonte: Bahia Notícias

Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

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