A morte de Nana Caymmi ocorrida na última quinta-feira (1º) não foi comentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que costuma lamentar publicamente a morte de artistas.
Quando o assunto era política, Nana costumava divergir de seus colegas da cultura. Em 2002, ela participou de um jingle da campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da República. Ela também tinha uma postura crítica ao PT e já apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo para fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vêm dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista”, disse Nana em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 2019.