Operação mira esquema de tráfico e lavagem de dinheiro na BA; líder é transferido para presídio de segurança máxima
Publicado em 4 de abril de 2025 às 10:38
Uma ação integrada da Polícia Civil, denominada Operação Colmeia, foi deflagrada nesta sexta-feira (4) para desmantelar uma organização criminosa com forte atuação na lavagem de dinheiro e no tráfico de drogas na Bahia.
A operação, que envolveu diversas unidades da Polícia Civil e contou com o apoio do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), resultou na transferência de uma das principais lideranças do grupo para um presídio de segurança máxima.
Uma ação integrada da Polícia Civil, denominada Operação Colmeia, foi deflagrada nesta sexta-feira (4) para desmantelar uma organização criminosa com forte atuação na lavagem de dinheiro e no tráfico de drogas na Bahia.
A operação, que envolveu diversas unidades da Polícia Civil e contou com o apoio do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), resultou na transferência de uma das principais lideranças do grupo para um presídio de segurança máxima.
A ação conjunta mobilizou equipes da Delegacia Territorial de Belmonte, da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin Sudoeste/Sul) e da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), atuando em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais Sul (Gaeco/Sul) e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), ambos do MP-BA.
Um dos principais líderes da organização criminosa, que já se encontrava recluso no sistema prisional, foi transferido do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas para uma unidade de segurança máxima localizada em Serrinha. Essa transferência estratégica visa isolar a liderança e dificultar a continuidade das atividades ilícitas de dentro da cadeia.
Durante a Operação Colmeia, foram cumpridos doze mandados de busca e apreensão na cidade de Belmonte, epicentro das investigações, e realizadas seis buscas em celas do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, onde o líder transferido estava custodiado. A Justiça também autorizou o bloqueio de um total de 34 contas bancárias pertencentes a dez investigados, buscando asfixiar financeiramente a organização criminosa.
As equipes policiais obtiveram sucesso na apreensão de drogas e aparelhos celulares no interior dos presídios. O conteúdo armazenado nesses dispositivos será crucial para o aprofundamento das investigações, permitindo identificar outros membros do esquema, ramificações da organização e novas provas dos crimes praticados. Além disso, quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento e fornecer informações relevantes para o inquérito policial.