Médico acusado de matar colega acreano na Bahia é condenado a mais de 17 anos de prisão
Publicado em 27 de setembro de 2024 às 07:46
O médico Geraldo Freitas Junior, acusado de matar o colega acreano Andrade Lopes Santana, foi condenado a 17 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, no Fórum Filinto Barros, em Feira de Santana, a 100 km de Salvador.
O julgamento durou 20 horas e contou a presença de amigos e familiares de Andrade Lopes.
O crime ocorreu em maio de 2021 e o julgamento foi agendado inicialmente para dezembro de 2023, porém, mas foi adiado após a defesa de Geraldo Freitas Júnior solicitar a mudança da comarca de origem, alegando que o corpo de Andrade Lopes foi encontrado em São Gonçalo dos Campos, o que poderia influenciar na sentença final.
Geraldo Freitas foi preso quatro dias após o sumiço de Andrade, no dia 28 de maio de 2021 mesmo dia em que o corpo do médico acreano foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, a 20 km de Feira de Santana.
Geraldo Freitas estava preso no Conjunto Penal de Jequié desde 9 de agosto de 2023. A pedido da defesa, foi transferido do Conjunto Penal de Feira de Santana, onde estava desde a prisão. Os advogados alegaram que os familiares da esposa dele moram no sudoeste da Bahia, região para onde foi transferido.
Apesar da transferência, Geraldo Freitas permanece à disposição da vara do júri de Feira de Santana.
Durante o depoimento, o médico confessou o crime à Polícia Civil. Depois de matar Andrade, Geraldo buscou a delegacia para registrar o desaparecimento da vítima. As investigações da polícia apontaram que ele agiu sozinho no crime.