Empresário investigado por desaparecimento de funcionários na Bahia já responde por lesão corporal, ameaça e tortura

Empresário investigado por desaparecimento de funcionários na Bahia já responde por lesão corporal, ameaça e tortura

O desaparecimento de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25, que completa nove dias nesta terça-feira (13), em Salvador, não é o único crime atribuído a Marcelo Batista da Silva. O empresário é citado como réu em pelo menos quatro processos, que apontam danos materiais, lesão corporal, ameaça e tortura na Justiça da Bahia.

O baiano tem 40 anos e atua no setor de reciclagem há 20. Ele morava em um condomínio de luxo localizado no bairro de Pituaçu, porém, não foi mais visto desde que a investigação sobre o sumiço de dois funcionários do ferro-velho dele foi iniciada.

Os jovens desapareceram no dia 4 de novembro, após saírem para trabalhar como diaristas na empresa, que fica na região de Pirajá, na capital baiana. Cinco dias depois, a Justiça decretou a prisão preventiva de Marcelo Batista, que segue foragido.

O empresário pode ter o nome incluído na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), já que os investigadores acreditam que ele tenha fugido do país.

Nem mesmo o advogado de Marcelo Batista sabe o paradeiro dele. Em entrevista ao Bahia Meio dia, após comparecer ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Carlos Magnavita deu detalhes de como tem sido a comunicação para definir a atuação com o cliente.

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