Dia nacional da doação de órgãos: como se tornar um doador e transformar vidas

Dia nacional da doação de órgãos: como se tornar um doador e transformar vidas

Nesta última sexta-feira do mês (27), o Brasil celebra o Dia Nacional da Doação de Órgãos, instituído pela Lei 11.584/2007, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância de doar órgãos e tecidos. A campanha deste ano destaca como a doação pode ser um ato transformador, beneficiando muitas pessoas que aguardam por um transplante.

Existem duas categorias de doadores: vivos e falecidos, cada uma com suas particularidades.

Doador Vivo: Para ser um doador vivo, a pessoa deve ser maior de idade e estar em boas condições de saúde. Se aprovada por uma avaliação médica, pode doar um dos rins, parte do fígado, da medula ou dos pulmões. A legislação brasileira permite que a doação ocorra entre parentes até o quarto grau e cônjuges, enquanto doadores não relacionados precisam de autorização judicial para prosseguir.

Doador Falecido: O grupo de doadores falecidos inclui aqueles com diagnóstico de morte encefálica ou que faleceram por parada cardiorrespiratória. Os órgãos que podem ser doados incluem rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino, além de tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Como se Registrar Como Doador?
A seleção de órgãos compatíveis é feita através da Central de Transplantes do Estado, que coordena as informações com uma Organização de Procura de Órgãos (OPO) na região. Neste ano, foi introduzida a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), uma ferramenta digital que permite que os interessados se cadastrem e preencham suas informações de forma rápida e gratuita. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça, o Colégio Notarial do Brasil e o Ministério da Saúde, visando facilitar o processo de doação.

Embora o registro online seja um passo importante, a doação de órgãos de pessoas falecidas ainda depende da autorização familiar, conforme estabelecido pela Lei nº 9.434/1997.

Contribuir para a doação de órgãos é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas. Ao se informar e se registrar, você pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

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