Datena Explica agressão a Pablo Marçal e fala de propostas para São Paulo

Datena Explica agressão a Pablo Marçal e fala de propostas para São Paulo

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, declarou nesta segunda-feira (23) que a cadeirada que desferiu contra o candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na TV Cultura foi um “gesto de defesa” diante das ofensas que sofreram. Segundo Datena, ele agiu em defesa legítima após ser chamado de “estuprador” por Marçal, mas afirmou que jamais repetiria a atitude.

“Eu não me arrependo do gesto mentiroso de defesa que fiz a ataques violentos, canais, sobre fatos que não aconteceram. Fui chamado de estuprador perante o Brasil inteiro, e não consegui resistir, tive uma atitude humana”, justificou. Datena, no entanto, constatou que o incidente foi lamentável e que não deveria ter ocorrido num espaço democrático como o debate. “Se eu faria de novo? Evidente que não faria”, acrescentou.

Durante entrevista ao SP1, da TV Globo, Datena também apresentou suas propostas para São Paulo. Entre elas, a criação de 40 km de corredores de ônibus e a ampliação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), com destaque para o uso de fuzis por batalhões especiais. Ele defendeu a necessidade de fortalecer a segurança na capital paulista, citando a infiltração do crime organizado na política e casos recentes de criminalidade, como o assassinato de um delegado na Zona Oeste de São Paulo.

Datena afirmou que pretende dobrar o específico do GCM de forma planejada, com fuzis destinados apenas a batalhões especializados. “Quem vai usar fuzis são batalhões especiais, como tem batalhões da polícia que utilizam esse tipo de armamento”, explicou.

O candidato também comentou a necessidade de mudanças na legislação para enfrentar a violência contra a mulher. Ele criticou a legislação atual sobre o feminicídio, afirmando que, apesar dos avanços, ela ainda não é suficiente para conter o problema. “Temos a Lei Maria da Penha, considerada uma das melhores pela ONU, mas ela sozinha não resolveu a questão”, declarou.

A entrevista faz parte de uma série promovida pelo SP1 com os candidatos à prefeitura de São Paulo que obtiveram 5% ou mais na última pesquisa Datafolha.

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